domingo, 8 de março de 2009

Domingo I Quaresma

"Carta de S. Paulo aos jovens de Anta"
Queridos jovens:

Eu, Paulo, apóstolo de Cristo, escrevo a vós jovens da Paróquia de Anta, desde a outra margem. Daqui, onde estou, as minhas cartas são o único meio de me fazer presente entre vós e abrir o meu coração.
Quero acompanhar-vos durante este tempo de Quaresma-Páscoa e à luz do Evangelho de cada semana, desejo dar-vos a conhecer aquilo que me cativou no Senhor Jesus.
Sei que são críticos, que estão cansados de palavras ocas e que não gostam de sermões. Portanto, não vos vou cansar com teorias, simplesmente quero partihar convosco a minha experiência d’ Aquele que mudou o rumo da minha vida.
Ouvir dizer que na vossa linguagem não aparecem palavras como tentação ou pecado, e que estão convencidos de que fazer o que vos apetece é sempre bom, porque dá gozo, prazer e satisfação. Compreendo que não é fácil para vocês entender o Evangelho deste domingo. Jesus é tentado no deserto e, em vez de fazer exclusivamente o que o seu corpo e o seu ego pedem, tenta compreender e fazer a vontade do seu Pai. Porque é que Jesus não fez o que lhe apetecia? Se tinha fome, porque não transformou as pedras em pão?
Proponho-vos um exemplo para reflectirem: quando utilizam um GPS para ir a um lugar que não conhecem, são livres de não seguirem as suas instruções, ninguém se incomoda por isso. Mas, no fim de contas, se o fizerem, quem ficará prejudicado são vocês, pois pode passar o tempo e nem sequer chegarem à meta. Nunca vos ocorreu que Jesus, querendo aproveitar a sua vida, tenha decidido livremente que o seu GPS fosse a Palavra de Deus e as orientações do Pai?
Agora, meus amigos, convido-vos a ler o Evangelho de Marcos e a pensar se realmente vale a pena ter um GPS que nos oriente para alcançar a meta da nossa vida, a verdadeira felicidade que procuramos.
S.Paulo

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