sábado, 19 de junho de 2010

Última catequese do 10ºano - "Sal da Terra"




Evangelho: São Mateus 5: 13,16

"Sal da Terra, Luz do Mundo- Vós sois o sal da Terra. Ora, se o sal se coromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser laçado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no céu."


Diálogo sobre o "Sal da Terra"


Ana põe sal na Terra.

Sara questiona-se com tal coisa e pergunta-lhe: “O que estás a fazer? O Sal é apenas um tempero e tu estás a pô-lo na Terra!?”

Inês concorda com Sara e diz: “Sim, Ana, o Sal não é um alimento que possas plantar!”

Ana responde: “Têm razão, o sal é um tempero, e não é um alimento. No entanto, ele também consegue esterilizar a Terra e, além disso, o que estou a fazer é apenas simbólico.”

Carina: “O sal, de que fala Jesus, é indispensável à vida.”

Ana: “Tens toda a razão, Carina.”

Inês: “Mas, afinal, que sal é esse?”

Sara: “SOMOS NÓS!”

Carina: “Exacto, tal como li na passagem “Vós sóis o sal da Terra. O sal que a Ana colocou simboliza-nos, nós temos o dever de esterilizar a Terra, o mundo.”

Ana: “Ora aÍ está! Nós na Terra, temos de ser portadores do bem.”

Inês: “Só por curiosidade: diz aqui que a palavra salário deriva da palavra sal, isso significa que…”

Carina: “Que o sal era para os antigos o seu “salário”, o sal é a moeda antiga.”

Sara: “Então, é também por isso que Jesus diz que somos o sal, porque o sal era muito importante para os antigos, logo, indicar-nos como sendo o sal, dava aos povos antigos uma percepção de que eramos realmente importantes no mundo, e é isso que Jesus quer tentar mostrar.”

Carina: “Claro. Nós somos o tempero da vida, o salário do mundo.”

Ana: “Sem dúvida e é isso que Tiago também nos diz nesta citação (aponto para um papel) “ Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”

Inês: “Enganando-nos a nós mesmos? Como assim?”

Ana: “O que ele nos quer dizer é que não podemos apenas ser simples ouvintes que dizem amén àquilo que ouvem sem o analisarem e sem o porem em prática.”

Sara: “Basicamente, está-nos a dizer para não sermos como lutadores vencidos neste mundo tirano.”

Carina: “Sim, é isso mesmo. Nós temos de ser o sal.”

Inês: “Não me parece que na maioria do tempo sejamos o sal. Quero dizer, acho que somos mais como meros ouvintes, como diz Tiago na passagem que leste, Ana.”
Ana: “E acho que tens razão. O que é que andamos aqui a fazer a maior parte do tempo, isto é, vimos à catequese a maioria dos sábados, ouvimos o que os catequistas nos dizem, e às vezes, raramente, vamos à missa, onde somos também ouvintes, mas no resto do tempo, aquilo que ouvimos foram apenas palavras de que já não nos lembramos, e não somos sal nenhum.”


Carina: “Porém, temos que ser sal. Nós todos! Não apenas ouvintes. Temos de pôr em prática o que aprendemos, aquilo em que acreditamos.”

Sara: “Mas será que acreditamos verdadeiramente em alguma coisa?”

Inês: “Concordo, Sara. A maioria do tempo é como se não acreditassemos em nada, vivemos porque tem de ser, nunca prestando atenção aos pormenores.”

Ana:”Que tal começarmos a contrariar isso?”

Carina:”Sim, que tal começarmos a seguir o que acreditamos, a ser o tempero da vida e do mundo, que é tantas vezes insonso.”

Inês: “E vocês acham que conseguem ser sal?”


É uma pergunta que vos colocamos, verdadeiramente: será que cada um de vós consegue ser o sal de que Jesus Cristo falava?


Este ano, a nossa festa final de ano, da catequese, é o Envio, nada melhor do que ela para nos indicar que somos o sal, ou pelo menos, que temos de ser este tempero da vida. Vamos ser enviados, e, cada um de nós, tem um papel importante quer na vida do dia-a-dia, quer na vida da Igreja, temos, pois, que descobrir qual o nosso papel nisto tudo e começar a trabalhar nele.
Achamos que já somos mais do que meros adolescentes, começamos a ganhar uma responsabilidade de que o próprio Jesus já falava no evangelho, a responsabilidade de semear as nossas crenças e os nossos ideais pelo mundo, talvez esteja mesmo na hora de começar a fazer isso.



Deixamo-vos aqui algumas questões relevantes, que colocamos na nossa sessão de catequese:


  • És católico. Porquê?

  • O que alimenta a tua fé?

  • Quais as diferenças entre nós, católicos, e os seguidores de outras religiões?

Talvez pela 3ªpergunta não ser totalmente fácil, gostavamos de vos apresentar um pequeno video que construimos com base nas grandes religiões do mundo. Pretendemos demonstrar que apesar das diferenças entre elas, não existe, nunca, razão para dizermos que a nossa religião é melhor do que outra e, para além disso, queremos também demonstrar que o grande objectivo da maioria delas é que sejamos o sal da terra, praticando o bem e fazendo prevalecer a amizade e a paz entre os diferentes povos. Não há motivos para guerras em nome desta ou daquela religião, há motivos para se estabelecer a harmonia, porque o objectivo de todas é esse mesmo.

Terminando: VAMOS SER O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO, pode ser? :p

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010




Encontro Ibérico de Jovens no Porto

Peregrinação de confiança através da terra

No Carnaval de 2010, entre 13 e 16 de Fevereiro, vão reunir-se no Porto milhares de jovens para procurar juntos as fontes da alegria através:

De uma experiência de hospitalidade proporcionada pelas famílias da Invicta;

Da beleza de uma comunhão com Deus celebrada em orações comunitárias;

Da descoberta de iniciativas que visam dar um rosto mais humano à sociedade;

Do encontro com jovens vindos de horizontes muito diversos;

Da reflexão bíblica e sobre a relação da fé com temas sociais, culturais ou artísticos;

De uma vivência concreta em Igreja, em espírito de simplicidade, partilha e acolhimento.

A nossa paróquia irá acolher alguns destes jovens.

Para mais informações- http://www.taize.fr/porto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Carta a Jesus Cristo



“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”

É este o teu mandamento, Jesus, aquilo por que mais lutaste, a verdade que querias ver cumprida. Porém, desconfio que, agora, do lugar de onde te encontras, sintas uma verdadeira angústia, uma dor maior que aquela que sentiste na cruz, quando observas a humanidade, a tua humanidade, suja de sangue, faminta por dinheiro, despida de valores, dos valores que Tu, Jesus, nos tentaste ensinar.
A tua Igreja ainda está de pé. Aguentou dois mil anos, aguentou o vento e a chuva, aguentou toda a erosão. Verdade seja dita, que eu, como católica, não me orgulho, repudio mesmo, o passado obscuro, desumano e vergonhoso que foi o da Igreja que se diz ser Tua. Qualquer um terá que admitir isso e Tu, Senhor, como grande inconformista, apesar de perdoares como sempre fizeste, deves ter vergonha dessa instituição passada. Todavia, esse é, como disse, o passado. Um passado que é melhor enterrado e esquecido. Na actualidade, a Igreja que se diz em Teu nome é mais condescendente e preocupada com verdadeiras questões do mundo que nos rodeia. É necessário, porém, que se levantem valores ainda muito escondidos. É necessário que a Igreja se erga tolerante, como tu eras. É necessário que a Igreja ame a todos, a todos perdoe e a todos aceite, como Tu um dia fizeste.
Jesus, nós somos a Tua Igreja. Imperfeita, é certo, mas cheios de força para seguir o caminho que traçaste para nós. Nós queremos ensinar o que tu sempre ensinaste. Nós precisamos e temos de levar o amor, a paz, a condescendência, a tolerância, o perdão a todos. Nós somos a Tua Igreja e queremos esquecer o passado, derrubar a heresia, porque no presente nós estamos no caminho certo para nos auto-denominarmos teus seguidores. E apesar de ser preciso limar muitas arestas, de ser necessário quebrarmos tradições sem sentido, orgulha-te de nós, pois nós estamos a tentar, a tentar erguer um mundo novo!


Anta, 13 de Janeiro 2010
Ana Évora

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ACAMPAMENTO 2009 -

ACAMPAMENTO 2009

Dia 10 de Julho – Sexta-feira

 

            No chão estavam espalhados sacos e colchões, malas e mochilas. Estava coberto de tudo aquilo que cada um precisaria para passar aquele fim-de-semana. Assim que cheguei procurei com o olhar, com rigorosa atenção, algum catequizando do meu ano e após encontrar um grupo deles, despedi-me da minha mãe e fui até lá. Notava-se em todo aquele lugar uma certa energia contagiante e esperava-se desde o início o melhor daquela nossa pequena aventura. Os grupos iam-se formando assim que passavam os minutos e de todos os lados apareciam adolescentes com mochilas às costas e colchões debaixo dos braços. Quem não soubesse o que ali se passava, intrigar-se-ia com tanto jovem sorridente e carregado até não poder mais. Bem, a hora estava a chegar e com o autocarro à espera toda a nossa bagagem começou a ser levada para dentro da mala do nosso transporte para ser levada para o nosso destino. 

            Chegados à quinta, após uma viagem que se demonstrou mais longa do que verdadeiramente era, devido à algazarra que se gerava no autocarro, deparamo-nos com jovens que simulavam antigos seguidores e amigos de Paulo, vestidos a rigor. Convidaram-nos a sentarmo-nos no chão sobre alcatifas e foi aí que esperamos pelo grupo que seguia no outro autocarro. Tudo desembarcado e sentado no chão, começou assim a verdadeira recepção a todos os grupos de catequese. Paulo (representado por Nuno Faria), vestido à época e acompanhado pelos símbolos daquele discípulo, iniciou a sua apresentação, explicando-nos o que deveríamos esperar do acampamento, regras e pequenas coisas que deveríamos tomar em conta. Disse-nos também que, este ano, os grupos de catequese seriam representados como comunidades por onde ele, Paulo, havia passado e evangelizado e assim sendo, fez-se a divisão, aleatoriamente, de quem seria quem. Foram formadas sete comunidades: Coríntios (de Corinto, representados pelo 9ºano), Filipenses, Colossence, Romanos, Gálatas, Tessalonissences, e Efésios.

            Com o dossier da sua comunidade na mão, cada grupo, guiado por um seguidor de Paulo (jovens que acima me referi) estava pronto a dirigir-se para a sua tenda onde deveria colocar toda a bagagem e preparar o que havia a ser preparado. Os minutos passaram rápido e pouco depois víamo-nos de mãos dadas em redor do sítio onde a maioria dos momentos se passariam, cantávamos “Por este pão, pão, pão, por este dom, dom, dom, nós te louvamos, louvamos, louvamos senhor…” e rezávamos um Pai Nosso agradecendo a refeição que iríamos tomar. Era assim que cada momento antes de cada refeição se iria passar, unidos a cantar e a rezar, o que de início se demonstrou algo sem sentido e, como costumamos dizer, uma “seca”, mas que com o passar do tempo se tornou algo que não nos importávamos de fazer e que demonstrava que estávamos ali para estar juntos e unidos. O jantar foi de partilha e cada comunidade conviveu e riu durante esse momento.

            O ar daquele lugar era limpo e trazia com a brisa um leve perfume da natureza, era bom estar ali, na companhia dos Coríntios e de todos aqueles que lá estavam, pessoas afáveis com quem rir era fácil e com quem conversar ainda mais fácil era. A noite veio por si própria, sem presas, trazendo um frio cortante por entre os montes e o sol ia-se escondendo deixando-nos até à manhã do dia seguinte. Fomos chamados para ir até ao campo de futebol da quinta onde veríamos o filme “Nunca é tarde Demais”, não partimos sem antes levarmos mantas e agasalhos suficientes para o tempo que estaríamos ao relento, e assim fizemos. 

“Nunca É Tarde Demais”     

            Pretendemos alcançar o firmamento, ir de encontro ao sol, descobrir a felicidade instantânea e constante, para isso, percorremos infindáveis caminhos, viajamos até ao outro lado do mundo, procuramos em lugares que não terão a resposta que queremos encontrar, vagueamos por entre ruas desertas e por entre multidões de rostos cansados do stress da vida. Talvez nos enganemos ao procurar durante metade da nossa vida por essa felicidade que não vemos que está mesmo à nossa frente. Viajamos por caminhos desnecessários, por vielas estreitas e florestas perigosas. Queremos o mundo e nunca nos contentamos nem admitimos que tudo o que precisamos está bem perto da nossa casa, tão perto do nosso coração. Era essa a mensagem do filme e aquela que fomos discutindo enquanto passávamos a bola perguntando algo que nos intrigava a quem a apanhasse, momentos após o visionamento do filme. Quanto a mim, perguntaram-me se já havia feito alguém feliz, e eu retribuo a pergunta: já fizeram alguém feliz? A mim disseram-me que sim, que eu já tinha feito alguém feliz: o Criador e os meus pais, e penso que quem mo disse tem toda a razão, gosto de acreditar que realmente sou alguém para alguém e isso traz-me sempre o saborear da palavra útil na minha existência. A verdade é que com este filme aprendi que a felicidade está na porta ou lado ou ainda mais perto, na chave do meu coração que entreguei a Cristo, durante o Compromisso da catequese deste ano. Ele poderá abri-lo, pois tem a chave, mas eu guardei uma cópia para ti ou para quem o quiser abrir, porque é com vocês que eu sou feliz, com todos aos quais sorrio como acto reflexo. E sei que todos guardamos várias cópias dessa chave e as entregamos durante a vida àqueles que queremos que estejam perto de nós, àqueles que amamos! Se conseguíssemos ver a riqueza que temos à nossa frente, talvez evitássemos tantas viagens que só acartam despesas e dores inconfortáveis. Como dizia Alexandre O’Neill num dos seus poemas: “Abre os olhos e olha”!

 

Dia 11 de Julho – Sábado 

            Foi uma das noites mais longas da minha vida, não preguei olho e penso que poucos o conseguiram fazer. Molhei os pés na piscina enquanto respirava fundo e relaxava, pensando no momento de oração do dia anterior, isto eram umas duas horas da manhã. Havia quem jogasse Poker ainda com o nevoeiro da noite a contribuir para a escuridão cerrada da madrugada. Outros conversavam na cozinha a preparar o dia de Sábado e havia também quem estivesse recolhido nas suas tendas, mas de certo, não estaria a dormir.

            A manhã de Sábado estava fria, com cara de poucos amigos, se assim o posso dizer. O nevoeiro da noite não se havia dissipado e isso contribuía para o meu enfado e cansaço. Foi nesta manhã que o 10ºano preparou uma surpresa para todos os campistas: a largada de balões, uma surpresa que dissipou qualquer sonolência. Com uma pequena encenação expuseram a sua mensagem e aquela que mais foi debatida durante o acampamento e que é importantíssima: a esperança! Estávamos receosos pelos balões que deveriam levantar voo, mas que com aquela manhã não parecia ser a ideia mais plausível. Todavia, contra as nossas faltas de esperança, os balões lá levantaram voo e voaram para longe como pretendiam os catequizados do 10ºano que acontecesse, demonstrando que a esperança nunca morre e que como os balões deveríamos seguir os nossos caminhos contra todos os obstáculos e todos os receios. A Esperança nunca morre!

            A tarefa daquela manhã, após o momento organizado pelo 10ºano, era transformarmos simples t-shirts brancas em “obras de arte” que apresentaríamos à tarde, juntamente com a bandeira de cada comunidade, feita também por nós, e uma representação em que cada grupo desse a entender quem era aquele povo que representavam, no tempo em que Paulo por lá havia passado. Atarefados, pusemos mãos à obra e foi altura, modéstia à parte, para os Coríntios brilharem. A originalidade começou a trabalhar e apresentamos uma pequena representação que compilava o maior erro da comunidade Coríntia: a infidelidade e o incesto. Todos participaram, dividimos tarefas e a cada um uma parte: uns trabalharam nas t-shirts, outros na bandeira, outros nos textos e outros na própria encenação e ideia geral. Foram boas aquelas duas ou três horas que tivemos para a realização e melhor ainda o momento da apresentação em que gravamos o símbolo, de linguagem gestual, para adoro-te junto do resto dos campistas, símbolo que talvez agora represente o acampamento 2009.

            Após a apresentação de cada comunidade durante o início da tarde, estava na hora do Peddy-paper: actividade em que teríamos que realizar certas tarefas para atingir os pontos que para elas estavam destinados. Foi uma tarde divertida, cada grupo a lutar pelos seus pontos, à procura do caminho e dos destinos, com um guia e com vontade de ganhar. Mais uma vez, como tudo naquele fim-de-semana, a tarde passou rápida e o seu fim estava próximo: hora de mergulhar na piscina que lá havia!

            Seguido de um breve momento de oração, veio o jantar e com ele um tempo frio que já nos tinha visitado na noite anterior. Era aquele “o” momento, o ponto alto, na minha opinião, do acampamento: o momento de oração realizado pelo grupo de jovens que foi algo indescritível. Mais uma vez, juntamo-nos no campo de futebol, desta vez recebidos na entrada por uma espécie de mordomo (representado pelo catequista Carlos), que vestia uma túnica preta com capuz e a sua voz era tão gélida como a noite. Uma a uma, cada comunidade, que trazia uma faixa com um pecado capital inscrito, dirigiu-se, seguindo o homem de veste preta, até às grades do campo onde penduraria a tal faixa, regressando depois para o lugar onde nos deveríamos sentar. Seguiu-se uma representação do grupo de jovens e a nossa faixa com o pecado inscrito foi substituída por uma faixa com um dom de Deus. Foi um momento marcante, talvez até arrepiante na forma como apresentado e verdadeiramente profundo. Penso que ninguém ficou de fora da mensagem do momento, em que mais uma vez entrava a esperança que não morre e que devemos sempre trazer connosco, e ainda a mensagem de que o mal pode e deve ser vencido com o bem! Não te deixes levar, vence o mal, com o bem!

 

Dia 12 de Julho – Domingo

 

            O dia reservado para a diversão. Durante toda a manhã a piscina não esteve vazia um minuto. Mas, a verdadeira atracção encontrava-se fora dela, onde se dançava ao som de músicas que todos conheciam e onde a boa disposição era sem dúvida o que mais ali se verificava. Não interessava o porquê, nem o quê, nem como, ali estava a pura diversão, a dança irradiava não só dos movimentos, mas dos olhos que brilhavam e dos lábios que detinham um enorme sorriso ao ritmo das melodias. Estávamos ali e estávamos felizes, cada um à sua maneira e o que importava é que se lá estávamos era para sentirmos toda aquela união e amizade.

            Foi antes do almoço que rezamos o último momento de oração antes de uma refeição, naquele acampamento, do que, sinceramente, vou ter saudades. A tarde passou ainda mais rapidamente do que a anterior. Depois do fantástico almoço, reunimo-nos em frente à cozinha para reflectirmos sobre aquele fim-de-semana. Claro que não foi apenas dos grandes e bons momentos que vieram à tona, foram também realçados pontos negativos que claro, existem sempre, mas que poderiam não ter existido. O respeito foi um deles, quero dizer, o respeito que não existiu, penso que esse foi, realmente, o erro mais grave! No entanto, tudo o resto esteve lá e disso não tenho dúvidas.

 

            E, para terminar, como disse o meu grande catequista e, por favor, nunca se esqueçam: o AMOR é o mais importante!

 

            Ah, uma última coisa, se tivesse que responder à última sugestão do catequista Hélder, que foi a de dizermos uma palavra para qualificar o acampamento, eu diria: indescritível!

           

 

Um obrigado a todos, em especial para o grupo de jovens e os meus catequistas: Nuno Pinto e Cristiana. E claro: vivam os CORÍNTIOS!

 

            Ana Évora

Anta, 18 de Julho de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ACAMPAMENTO 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nós, o grupo de Catequese do 9. ° Ano, fizemos no passado dia 4, em comunidade a Celebração do Compromisso

O catecismo tem por título «O desafio de viver» e entendemos isso como viver ao jeito de Jesus Cristo. Para nós foi um dia de festa, pois sentimos a alegria de sermos cristãos no mundo de pluralismo religioso.



Celebramos um compromisso…O compromisso de seguir Jesus Cristo... Caminho, Verdade e Vida.

-"SIM, queremos assumir um compromisso com Cristo, entregando-lhe a chave do nosso coração."

Para significar o desejo de dar a chave do coração a Cristo, receberam um porta-chaves. Neste, encontraram o nó da amizade, símbolo da nossa amizade com Cristo e da nossa amizade como grupo. O porta-chaves é ainda sinal da chave invisível que dão a Cristo. "


quinta-feira, 16 de julho de 2009

HEAL THE WORLD - MICHAEL JACKSON

É uma música que tem uma grande mensagem de um cantor que nos deixou à pouco tempo – o controverso MICHAEL JACKSON.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

“ JESUS foi o primeiro acólito porque serviu como ninguém”

No passado dia 11 de Junho, foi com grande alegria que assistimos a investidura de acólito de quatro dos " Nossos"  :)

O Pedro, a  Ana, a Inês e a Margarida, deixaram-se transformar por Jesus Cristo e corajosos aproximarem-se do altar decididos a servir Nosso Senhor na mesa da Eucaristia. Ser jovem cristão através do Acolitado é uma forma muito bonita de dar sentido à vida.

É com profunda admiração pelo empenho, juventude e explemplo para os outros que os vossos catequistas vos dão os parabéns, e muita força para que nada nem ninguém, vos afaste de tão sublime missão.