sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ACAMPAMENTO 2009 -

ACAMPAMENTO 2009

Dia 10 de Julho – Sexta-feira

 

            No chão estavam espalhados sacos e colchões, malas e mochilas. Estava coberto de tudo aquilo que cada um precisaria para passar aquele fim-de-semana. Assim que cheguei procurei com o olhar, com rigorosa atenção, algum catequizando do meu ano e após encontrar um grupo deles, despedi-me da minha mãe e fui até lá. Notava-se em todo aquele lugar uma certa energia contagiante e esperava-se desde o início o melhor daquela nossa pequena aventura. Os grupos iam-se formando assim que passavam os minutos e de todos os lados apareciam adolescentes com mochilas às costas e colchões debaixo dos braços. Quem não soubesse o que ali se passava, intrigar-se-ia com tanto jovem sorridente e carregado até não poder mais. Bem, a hora estava a chegar e com o autocarro à espera toda a nossa bagagem começou a ser levada para dentro da mala do nosso transporte para ser levada para o nosso destino. 

            Chegados à quinta, após uma viagem que se demonstrou mais longa do que verdadeiramente era, devido à algazarra que se gerava no autocarro, deparamo-nos com jovens que simulavam antigos seguidores e amigos de Paulo, vestidos a rigor. Convidaram-nos a sentarmo-nos no chão sobre alcatifas e foi aí que esperamos pelo grupo que seguia no outro autocarro. Tudo desembarcado e sentado no chão, começou assim a verdadeira recepção a todos os grupos de catequese. Paulo (representado por Nuno Faria), vestido à época e acompanhado pelos símbolos daquele discípulo, iniciou a sua apresentação, explicando-nos o que deveríamos esperar do acampamento, regras e pequenas coisas que deveríamos tomar em conta. Disse-nos também que, este ano, os grupos de catequese seriam representados como comunidades por onde ele, Paulo, havia passado e evangelizado e assim sendo, fez-se a divisão, aleatoriamente, de quem seria quem. Foram formadas sete comunidades: Coríntios (de Corinto, representados pelo 9ºano), Filipenses, Colossence, Romanos, Gálatas, Tessalonissences, e Efésios.

            Com o dossier da sua comunidade na mão, cada grupo, guiado por um seguidor de Paulo (jovens que acima me referi) estava pronto a dirigir-se para a sua tenda onde deveria colocar toda a bagagem e preparar o que havia a ser preparado. Os minutos passaram rápido e pouco depois víamo-nos de mãos dadas em redor do sítio onde a maioria dos momentos se passariam, cantávamos “Por este pão, pão, pão, por este dom, dom, dom, nós te louvamos, louvamos, louvamos senhor…” e rezávamos um Pai Nosso agradecendo a refeição que iríamos tomar. Era assim que cada momento antes de cada refeição se iria passar, unidos a cantar e a rezar, o que de início se demonstrou algo sem sentido e, como costumamos dizer, uma “seca”, mas que com o passar do tempo se tornou algo que não nos importávamos de fazer e que demonstrava que estávamos ali para estar juntos e unidos. O jantar foi de partilha e cada comunidade conviveu e riu durante esse momento.

            O ar daquele lugar era limpo e trazia com a brisa um leve perfume da natureza, era bom estar ali, na companhia dos Coríntios e de todos aqueles que lá estavam, pessoas afáveis com quem rir era fácil e com quem conversar ainda mais fácil era. A noite veio por si própria, sem presas, trazendo um frio cortante por entre os montes e o sol ia-se escondendo deixando-nos até à manhã do dia seguinte. Fomos chamados para ir até ao campo de futebol da quinta onde veríamos o filme “Nunca é tarde Demais”, não partimos sem antes levarmos mantas e agasalhos suficientes para o tempo que estaríamos ao relento, e assim fizemos. 

“Nunca É Tarde Demais”     

            Pretendemos alcançar o firmamento, ir de encontro ao sol, descobrir a felicidade instantânea e constante, para isso, percorremos infindáveis caminhos, viajamos até ao outro lado do mundo, procuramos em lugares que não terão a resposta que queremos encontrar, vagueamos por entre ruas desertas e por entre multidões de rostos cansados do stress da vida. Talvez nos enganemos ao procurar durante metade da nossa vida por essa felicidade que não vemos que está mesmo à nossa frente. Viajamos por caminhos desnecessários, por vielas estreitas e florestas perigosas. Queremos o mundo e nunca nos contentamos nem admitimos que tudo o que precisamos está bem perto da nossa casa, tão perto do nosso coração. Era essa a mensagem do filme e aquela que fomos discutindo enquanto passávamos a bola perguntando algo que nos intrigava a quem a apanhasse, momentos após o visionamento do filme. Quanto a mim, perguntaram-me se já havia feito alguém feliz, e eu retribuo a pergunta: já fizeram alguém feliz? A mim disseram-me que sim, que eu já tinha feito alguém feliz: o Criador e os meus pais, e penso que quem mo disse tem toda a razão, gosto de acreditar que realmente sou alguém para alguém e isso traz-me sempre o saborear da palavra útil na minha existência. A verdade é que com este filme aprendi que a felicidade está na porta ou lado ou ainda mais perto, na chave do meu coração que entreguei a Cristo, durante o Compromisso da catequese deste ano. Ele poderá abri-lo, pois tem a chave, mas eu guardei uma cópia para ti ou para quem o quiser abrir, porque é com vocês que eu sou feliz, com todos aos quais sorrio como acto reflexo. E sei que todos guardamos várias cópias dessa chave e as entregamos durante a vida àqueles que queremos que estejam perto de nós, àqueles que amamos! Se conseguíssemos ver a riqueza que temos à nossa frente, talvez evitássemos tantas viagens que só acartam despesas e dores inconfortáveis. Como dizia Alexandre O’Neill num dos seus poemas: “Abre os olhos e olha”!

 

Dia 11 de Julho – Sábado 

            Foi uma das noites mais longas da minha vida, não preguei olho e penso que poucos o conseguiram fazer. Molhei os pés na piscina enquanto respirava fundo e relaxava, pensando no momento de oração do dia anterior, isto eram umas duas horas da manhã. Havia quem jogasse Poker ainda com o nevoeiro da noite a contribuir para a escuridão cerrada da madrugada. Outros conversavam na cozinha a preparar o dia de Sábado e havia também quem estivesse recolhido nas suas tendas, mas de certo, não estaria a dormir.

            A manhã de Sábado estava fria, com cara de poucos amigos, se assim o posso dizer. O nevoeiro da noite não se havia dissipado e isso contribuía para o meu enfado e cansaço. Foi nesta manhã que o 10ºano preparou uma surpresa para todos os campistas: a largada de balões, uma surpresa que dissipou qualquer sonolência. Com uma pequena encenação expuseram a sua mensagem e aquela que mais foi debatida durante o acampamento e que é importantíssima: a esperança! Estávamos receosos pelos balões que deveriam levantar voo, mas que com aquela manhã não parecia ser a ideia mais plausível. Todavia, contra as nossas faltas de esperança, os balões lá levantaram voo e voaram para longe como pretendiam os catequizados do 10ºano que acontecesse, demonstrando que a esperança nunca morre e que como os balões deveríamos seguir os nossos caminhos contra todos os obstáculos e todos os receios. A Esperança nunca morre!

            A tarefa daquela manhã, após o momento organizado pelo 10ºano, era transformarmos simples t-shirts brancas em “obras de arte” que apresentaríamos à tarde, juntamente com a bandeira de cada comunidade, feita também por nós, e uma representação em que cada grupo desse a entender quem era aquele povo que representavam, no tempo em que Paulo por lá havia passado. Atarefados, pusemos mãos à obra e foi altura, modéstia à parte, para os Coríntios brilharem. A originalidade começou a trabalhar e apresentamos uma pequena representação que compilava o maior erro da comunidade Coríntia: a infidelidade e o incesto. Todos participaram, dividimos tarefas e a cada um uma parte: uns trabalharam nas t-shirts, outros na bandeira, outros nos textos e outros na própria encenação e ideia geral. Foram boas aquelas duas ou três horas que tivemos para a realização e melhor ainda o momento da apresentação em que gravamos o símbolo, de linguagem gestual, para adoro-te junto do resto dos campistas, símbolo que talvez agora represente o acampamento 2009.

            Após a apresentação de cada comunidade durante o início da tarde, estava na hora do Peddy-paper: actividade em que teríamos que realizar certas tarefas para atingir os pontos que para elas estavam destinados. Foi uma tarde divertida, cada grupo a lutar pelos seus pontos, à procura do caminho e dos destinos, com um guia e com vontade de ganhar. Mais uma vez, como tudo naquele fim-de-semana, a tarde passou rápida e o seu fim estava próximo: hora de mergulhar na piscina que lá havia!

            Seguido de um breve momento de oração, veio o jantar e com ele um tempo frio que já nos tinha visitado na noite anterior. Era aquele “o” momento, o ponto alto, na minha opinião, do acampamento: o momento de oração realizado pelo grupo de jovens que foi algo indescritível. Mais uma vez, juntamo-nos no campo de futebol, desta vez recebidos na entrada por uma espécie de mordomo (representado pelo catequista Carlos), que vestia uma túnica preta com capuz e a sua voz era tão gélida como a noite. Uma a uma, cada comunidade, que trazia uma faixa com um pecado capital inscrito, dirigiu-se, seguindo o homem de veste preta, até às grades do campo onde penduraria a tal faixa, regressando depois para o lugar onde nos deveríamos sentar. Seguiu-se uma representação do grupo de jovens e a nossa faixa com o pecado inscrito foi substituída por uma faixa com um dom de Deus. Foi um momento marcante, talvez até arrepiante na forma como apresentado e verdadeiramente profundo. Penso que ninguém ficou de fora da mensagem do momento, em que mais uma vez entrava a esperança que não morre e que devemos sempre trazer connosco, e ainda a mensagem de que o mal pode e deve ser vencido com o bem! Não te deixes levar, vence o mal, com o bem!

 

Dia 12 de Julho – Domingo

 

            O dia reservado para a diversão. Durante toda a manhã a piscina não esteve vazia um minuto. Mas, a verdadeira atracção encontrava-se fora dela, onde se dançava ao som de músicas que todos conheciam e onde a boa disposição era sem dúvida o que mais ali se verificava. Não interessava o porquê, nem o quê, nem como, ali estava a pura diversão, a dança irradiava não só dos movimentos, mas dos olhos que brilhavam e dos lábios que detinham um enorme sorriso ao ritmo das melodias. Estávamos ali e estávamos felizes, cada um à sua maneira e o que importava é que se lá estávamos era para sentirmos toda aquela união e amizade.

            Foi antes do almoço que rezamos o último momento de oração antes de uma refeição, naquele acampamento, do que, sinceramente, vou ter saudades. A tarde passou ainda mais rapidamente do que a anterior. Depois do fantástico almoço, reunimo-nos em frente à cozinha para reflectirmos sobre aquele fim-de-semana. Claro que não foi apenas dos grandes e bons momentos que vieram à tona, foram também realçados pontos negativos que claro, existem sempre, mas que poderiam não ter existido. O respeito foi um deles, quero dizer, o respeito que não existiu, penso que esse foi, realmente, o erro mais grave! No entanto, tudo o resto esteve lá e disso não tenho dúvidas.

 

            E, para terminar, como disse o meu grande catequista e, por favor, nunca se esqueçam: o AMOR é o mais importante!

 

            Ah, uma última coisa, se tivesse que responder à última sugestão do catequista Hélder, que foi a de dizermos uma palavra para qualificar o acampamento, eu diria: indescritível!

           

 

Um obrigado a todos, em especial para o grupo de jovens e os meus catequistas: Nuno Pinto e Cristiana. E claro: vivam os CORÍNTIOS!

 

            Ana Évora

Anta, 18 de Julho de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ACAMPAMENTO 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nós, o grupo de Catequese do 9. ° Ano, fizemos no passado dia 4, em comunidade a Celebração do Compromisso

O catecismo tem por título «O desafio de viver» e entendemos isso como viver ao jeito de Jesus Cristo. Para nós foi um dia de festa, pois sentimos a alegria de sermos cristãos no mundo de pluralismo religioso.



Celebramos um compromisso…O compromisso de seguir Jesus Cristo... Caminho, Verdade e Vida.

-"SIM, queremos assumir um compromisso com Cristo, entregando-lhe a chave do nosso coração."

Para significar o desejo de dar a chave do coração a Cristo, receberam um porta-chaves. Neste, encontraram o nó da amizade, símbolo da nossa amizade com Cristo e da nossa amizade como grupo. O porta-chaves é ainda sinal da chave invisível que dão a Cristo. "


quinta-feira, 16 de julho de 2009

HEAL THE WORLD - MICHAEL JACKSON

É uma música que tem uma grande mensagem de um cantor que nos deixou à pouco tempo – o controverso MICHAEL JACKSON.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

“ JESUS foi o primeiro acólito porque serviu como ninguém”

No passado dia 11 de Junho, foi com grande alegria que assistimos a investidura de acólito de quatro dos " Nossos"  :)

O Pedro, a  Ana, a Inês e a Margarida, deixaram-se transformar por Jesus Cristo e corajosos aproximarem-se do altar decididos a servir Nosso Senhor na mesa da Eucaristia. Ser jovem cristão através do Acolitado é uma forma muito bonita de dar sentido à vida.

É com profunda admiração pelo empenho, juventude e explemplo para os outros que os vossos catequistas vos dão os parabéns, e muita força para que nada nem ninguém, vos afaste de tão sublime missão.

  

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A VIDA ETERNA



O Novo Testamento tem como língua original o grego, e utiliza duas expressões distintas para designar a ressurreição. Do ponto de vista etimológico, significam que, na madrugada de Páscoa, Jesus “despertou/ levantou-se” ou, então, “foi elevado/ exaltado”. No sepulcro o cadáver jaz na horizontal, a morte por crucifixão não podia ser mais humilhante e infame, mas Jesus “despertou/ levantou-se” e “foi elevado/ exaltado”!
Comunicamos geralmente por imagens, e mais ainda neste caso, em que se está a procurar traduzir uma experiência absolutamente nova. Não se trata da reanimação de um cadáver, o voltar da morte novamente para esta vida.
Significa, sim, a passagem da morte para uma vida plena, e por isso com profundo impacto antes de mais na história de um punhado de pessoas muito concretas, que eram mais próximas de Jesus, e às quais se quis manifestar, como corpo ressuscitado. Pelo Pai, mediante o Espírito de Amor, Jesus “levantou-se/ foi exaltado”, levando a nossa natureza humana à participação plena na vida divina.

Segundo, um pouco da história acerca da ressurreição.
É tardiamente que surgem, no Antigo Testamento, referências explícitas à fé na ressurreição, nomeadamente no Segundo livro dos Macabeus, do séc. II aC.
No tempo de Jesus, não havia unanimidade entre os judeus a este respeito. Assim, os saduceus não acreditavam na ressurreição, contrariamente aos fariseus (Mc 12, 18-27). Para refutar a posição dos saduceus, Jesus vai aduzir dois argumentos. A ressurreição é uma realidade nova: “nem eles se casarão, nem elas serão dadas em casamento”.
Consequentemente, não podemos extrapolar sem mais as nossas categorias e, nomeadamente, as nossas relações terrenas de modo a perceber e experimentar essa outra realidade, que respeita a nossa inserção plena na vida divina.
Por outro lado, embora sendo uma realidade nova, pelo menos em parte já a podemos ir experimentando. Deus define-se a si mesmo como relação/ amor: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob”, e, podíamos acrescentar, o Deus de Pedro, João, Maria, Madalena…
A experiência humana deixa-nos intuir que a amizade e o amor têm algo de perene – de divino, diríamos. “Forte como a morte é o amor” (Ct 8, 6), ou antes, mais forte ainda! A ressurreição, vitória do amor sobre a infidelidade e a morte, é um evento que ocorreu pela primeira vez na história humana em Jesus de Nazaré!

Terceiro, o testemunho da ressurreição.
Há quem inveje os crentes e lhes peça que apresentem uma única prova da ressurreição. Mas a grande prova é aquela que cada um de nós está em condições de oferecer, mediante o nosso modo de estar e as nossas atitudes no dia-a-dia.
A ressurreição não se demonstra, mostra-se. E para isso, há que primeiramente se predispor a acolher “os verdadeiros e santíssimos efeitos da ressurreição” (S. Inácio de Loiola).
Foi essa transformação interior que ocorreu naquela manhã de Páscoa, fazendo dos discípulos medrosos e na sua maioria de condição rude, uma comunidade coesa que é a Igreja nascente, primeiro fruto e testemunho da ressurreição.
Há que se abrir à ressurreição que faz de nós homens e mulheres novos (Ef 4, 17) e através de nós recria progressivamente esta nova realidade e eterna primavera, “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21, 1), inaugurado há dois mil anos. É um testemunho que está nas nossas mãos e nos responsabiliza, a fim de também poder chegar aos outros.
A ressurreição não é testemunhável directamente por ninguém, nem sequer pelos guardas que faziam piquete ao sepulcro. O nosso testemunho constitui o acesso privilegiado dos outros à ressurreição. A ressurreição já é essa “alegria, gozo e glória” que os nossos corpos eventualmente possam deixar transparecer.
A ressurreição traz consigo uma consolação interior, que sentimos a necessidade de pôr a circular em favor dos outros.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Somos chamados a viver na verdade e Deus é a fonte de toda a verdade ”

“ A verdade de Deus manifestou-se totalmente em Jesus Cristo” 

“ Seguir Jesus é viver a verdade que liberta



Para aprofundar o nosso conhecimento sobre a prespectiva cristã da Verdade, vamos procurar:

Jer 9, 1-5  --  Mt 21, 28-31 --  Mt 7, 1-5 --  Mt 23, 25-26 -- Jo 17, 17-19  

VIVER NA VERDADE

VIVER NA JUSTIÇA

VIVER NA JUSTIÇA

catequese 12 - Actividade

   Cada um vai imaginar que é o presidente dos estados unidos da América e que vai ter um dia muito preenchido em matéria de decisões, dispõem de muito poder na administração de recursos, que são gigantescos..


Como   PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS...

... gostaria de gerir os recursos nacionais gastando mais dinheiro nas seguintes áreas:
(Pensa na importância de cada um destes pontos e ordena-os segundo a tua ordem de prioridades. Numera-os de 1 a 10.)
Ajuda aos países em vias de desenvolvimento,  Defesa , Urbanização de subúrbios , Protecção do ambiente natural, Educação,  Rede de comunicações, Ajuda à agricultura ,  Ajuda à indústria , Astronáutica, Luta contra a pobreza.
 
Pensa agora nos valores e convicções que, a teu ver, estão na base de cada gasto e envia os teus comentários.

(Por exemplo: Educação: Toda a pessoa tem o direito de desenvolver o mais possível as suas capacidades. O saber intelectual e emocional ajuda o ser humano a sobreviver.) Empenha-te nas três primeiras escolhas e anota os motivos da tua preferência.

catequese 12

sábado, 11 de abril de 2009

MENSAGEM DE PÁSCOA

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Uma Santa Páscoa e não se esqueçam do que realmente importa.

Abraços e Beijinhos dos vossos catequistas.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quarema

A hora de JESUS..
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Jesus sentia que era um momento decisivo…

Nessa manhã tinha entrado no Templo, depois de ser recebido como um Profeta e aclamado como líder carismático pelos simples do seu Povo, e desatara à chicotada como sinal de libertação de toda a lógica escravizante do culto que aí se praticava.

Nessa manhã, fora longe demais…
E ele sabia-o. Não tinha sido um acaso essa atitude.

Agora, neste anoitecer de quinta-feira em que se preparava para comer a refeição da Páscoa com os seus discípulos, à mesma hora em que todas as famílias judaicas o faziam, Jesus percebia que era a Hora decisiva e definitiva…Não teria muito mais tempo… Era impossível tê-lo, pois os chefes do seu Povo, os “donos do deus do Templo” fariam tudo o que pudessem para o apanhar o mais depressa possível.

Diante de si, a Fidelidade que pagaria com sofrimento e talvez mesmo com uma morte violenta, ou dar um “passo atrás”, fugir da sina dos Profetas, e voltar à pacatez de Nazaré…

No íntimo de Jesus, o anoitecer desta quinta-feira é a Hora decisiva da luta entre a Fidelidade e a desistência, entre a Confiança e o medo… Mas se o sofrimento lhe parecia assustador e o viria a fazer chorar de rosto por terra umas horas depois, “voltar atrás” era-lhe insuportável!

Jogava-se a escolha definitiva entre a infidelidade insuportável e a Fidelidade que conduziria a um sofrimento, apesar de tudo, menos insuportável! A Confiança e o Amor trocam sempre os trunfos em jogo…

No início da refeição pascal, Jesus fez silêncio com um pão nas mãos, com os discípulos olhando para ele, certamente esperando que ele proclamasse a bênção habitual daquele momento. Mas Jesus, com aquela crua linguagem que era típica da sua cultura, disse outra coisa: “Este pão é o meu Corpo! Tomai todos! Comei todos do meu Corpo entregue por vós!”Depois partiu-o em pedaços e deu-o a todos a comer.

Já no fim da refeição, quando chegava a altura da Taça da Bênção, que era um grande copo de vinho que o chefe da mesa abençoava e distribuía ritualmente a todos os convivas, Jesus surpreendeu novamente os discípulos: “Este é a taça do meu Sangue. Sangue de uma Nova e Eterna Aliança! Sangue derramado por vós e por todos!”Passou a taça de vinho por todos, e todos beberam.

Na linguagem do pão e do vinho, do Corpo e do Sangue, Jesus faz um convite aos seus discípulos a comungarem consigo e a participarem da sua sorte! Comer com ele, alimentar-se dele, significa comungar com ele, solidarizar-se com o seu destino.

Por isso todos estes sinais de comunhão com os quais Jesus revela aos seus discípulos a sua Confiança absoluta de que a sua Vida iria ser glorificada apesar da morte que lhe estava a ser preparada, são sintetizados por ele deste modo:
“Fazei isto em memória de mim!”
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quaresma _2009

Domingo de Ramos


No seu aparente fracasso, o caminho de Jesus manifesta-se na total obediência à vontade do Pai. Se até os discípulos, em vez de O compreenderem, o atraiçoaram, como podemos nós presumir que seremos fiéis, ofuscados como andamos por mil luzes que nos prometem uma felicidade passageira? Ousaremos fixar o olhar em Cristo, pelo menos nestes dias santos? Ousaremos caminhar até ao pé da cruz para que em nós renasça uma fé mais madura? Ou ficaremos mais uma vez pelas boas intenções?

Fonte: A Caminho

Domingo de Ramos

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta
Queridos jovens:
Hoje decidi utilizar parte do meu tempo para disfrutar a natureza e é deste espaço aberto que me disponho a escrever-vos. Neste momento sinto o ar fresco batendo no meu rosto e experimento a sensação de estar a ser invadido por um sopro de vida. Respiro profundamente, quero que este ar entre, que a partir de dentro empurre e tire para fora tudo o que encontre morto dentro de mim. Que entre e me renove interiormente até poder encher de ar os meus pulmões, sem nenhuma dificuldade.
Ao mesmo tempo que faço este exercício, penso em vós. Sabem que hoje é Domingo de Ramos, e que estamos à porta da celebração da Páscoa. No evangelho deste domingo vamos escutar o relato da Paixão escrito por Marcos. Quando relia este texto recordava-me de uma coisa que escrevi há muitos anos: “De facto, a linguagem da Cruz é uma loucura...”. Não me engano, é isto mesmo o que vós pensais, “Isto é uma loucura!, não há quem O entenda!”, e seguramente que perguntais “Jesus não exagerou?, e, ainda mais, “serviu de alguma coisa a Sua morte?”. Têm o direito de fazer estas perguntas e outras deste estilo.
Não vou dedicar esta carta a responder-vos, seria demasiado longa e no final não sei se chegaríamos a entender alguma coisa. Vou só fazer-vos algumas perguntas para que, cada um de vocês, pense e responda pessoalmente: Já pensaste alguma vez que Deus não é como tu O imaginas, que talvez Deus esteja um pouco louco? Já pensaste alguma vez que faz falta estar um pouco louco para que um mundo diferente seja possível? Que loucuras fazes, ou fizeste, para que os teus ideais se tornem realidade? Já viste fazer alguma loucura a alguém? 
Continuo a sentir como o ar bate no meu rosto e como este sopro de Vida entra em mim. Começo a experimentar que o Espírito de Deus me invade e que o mesmo Espírito me fala de que têm de acontecer coisas novas. Fala-me de que um mundo novo e uma terra nova têm que surgir;de que homens com rostos alegres se saudarão e ajudarão ainda que não se conheçam; de que as crianças compartilharão e aprenderão com os mais velhos; de que teremos tempo para nos escutarmos uns aos outros e por isso ninguém estará mais sozinho. Fala-me de que começaremos a acreditar nos outros, não só nos nossos amigos, mas em todos; de que não teremos inveja e nos empenharemos em construir juntos aquilo que seja o melhor para todos, para a sociedade, para a Igreja, sem nos importarmos de quem é a ideia. Fala-me de que nascerão alguns loucos que acreditarão num Deus Vivo.
Paulo, Apóstolo de Cristo

Domingo de Ramos

Quaresma_2009

Se ainda andas por aí perdido, no meio da Quaresma, ou melhor, quase no fim da Quaresma, sem saber bem para onde navegar, este vídeo pode te ajudar a entrar no ambiente e no ritmo deste tempo litúrgico. Ainda vais a tempo!

É que a Páscoa tem mais sentido se a tiveres descoberto plenamente nestes 40 dias de preparação.

Vai, entra! MOLHA-TE


Domingo V Quaresma


O Evangelho desvenda-nos um pouco o coração dos Homens: eles querem ver Jesus, apesar de o desconhecerem. O dever de levar Jesus aos outros não é só do sacerdote ou do religioso: é também de todo o cristão. Este pode contribuir de diversos modos: com a oração ou a ajuda económica mas, sobretudo, através do testemunho de vida.

Passa por aqui a Nova e Eterna Aliança anunciada pelo profeta Jeremias e selada com o sangue que Cristo derramou por nós. Ele é causa de salvação eterna para todos os homens e mulheres, como nos lembra S. Paulo.

Fonte: A Caminho

Domingo V Quaresma

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta

Queridos jovens:

Nesta quinta semana de Quaresma, vamos escutar S. João que narra a experiência de um grão de trigo. Talvez hoje possamos aprender algo contemplando o dinamismo da Natureza.
Há algo que admiro especialmente em vocês, jovens do século XXI: a vossa sensibilidade ecológica, o desejo de deixar aos homens e mulheres do futuro um planeta onde se possa respirar ar puro, desfrutar da natureza. São colaboradores de Deus, responsáveis e empenhados em cuidar da Criação. Mas, às vezes, pergunto-me: Como está a ecologia do ser humano?
A palavra ecologia não existia no meu tempo, mas penso que significa cuidar do ecossistema, não destruir nada que possa desequilibrar ou fazer desaparecer espécies, não forçar nem interromper o ritmo da natureza...
“Crescer em humanidade” – ou sermos cada vez mais humanos – também supõe um ritmo próprio que produza dinâmicas de vida, valores que devem ser respeitados, etapas a serem percorridas e que não podem ser aceleradas. Considero importante, queridos jovens, que iniciem novas campanhas ecológicas, que se preocupem com a ecologia das vossas relações pessoais. Ecologia também é perdoar o outro quando falha; é amar aquilo que arrancariam de vocês mesmos e dos outros; é não usar o outro para os meus próprios interesses e não deixar-me usar. Não se esqueçam de tratar da ecologia do vosso espírito: encham os vossos pulmões do ar de Deus que vos permite inspirar e expirar a paz e o amor. Sigam o ritmo do Espírito que de dentro nos faz exclamar “Abba Pai” e que nos faz deixar Deus entrar e expressar o Seu desejo e a Sua vontade.

Paulo, Apóstolo de cristo

domingo, 5 de abril de 2009

Domingo V Quaresma

“Abraços Grátis”

Quaresma 2009-03-21
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Foi o que disse Jesus aos seus discípulos e o que pretendia que nós tomássemos em conta. No entanto, são mais as vezes em que criticamos o outro, em que não conseguimos perdoar o próximo do que as vezes em que praticamos um gesto de carinho para com quem está ao nosso lado.
  

Juan Mann, australiano, criou o movimento “abraços grátis” para transmitir um afecto, um gesto de companheirismo, amizade e até mesmo de amor àqueles que abraçasse nas ruas por onde andaria a distribuí-los. Um abraço, um prazer, uma acção, uma liberdade. Se a todos nós um abraço, um abraço grátis nos fosse concedido, dia após dia, uma nova alegria se iria erguer.

O aconchego de um abraço poderá levar todas as mágoas para longe e, por momentos, por muito que nem saibamos o nome da pessoa que abraçamos, o sorriso é libertado dos nossos lábios e espalha-se pelo próprio olhar. O nosso céu abre-se da escuridão e uma luz brilhante guia-nos na felicidade. Estamos felizes por fazer alguém feliz. Estamos felizes porque o abraço e mais forte que qualquer outra coisa, naquele instante.

Este movimento é já bastante conhecido em todo o mundo e é por isso que o nosso ano de catequese decidiu transmitir, no final desta eucaristia, um pouco da sua alegria através desta distribuição de abraços grátis.

Foi também Cristo que disse que todos éramos irmãos, então, porque não abrir esta cortina de individualismo e agirmos como tal? Desinibindo sorrisos, conversas e toda a alegria que temos para partilhar com o próximo.

Um abraço grátis é também uma demonstração da presença de Jesus no meio de nós!

Grupo do 9º ano

segunda-feira, 30 de março de 2009

IV Semana da Quaresma


A Bíblia na caminhada de São Paulo

Esta semana São Paulo convida-nos a abrir o coração e a partilhar emoções e estados de espírito. Convida-nos, ainda, a entregarmo-nos a Deus, quer isso nos faça felizes ou mesmo sofrer, e também ao amor, pois para nós vida e amor são um só, e só vivemos felizes quando o temos.

Como cristãos devemos aproveitar este tempo especial da Quaresma para reflectir sobre o que é realmente importante na nossa vida. E o que será mais importante na vida de um mero ser humano que o amor?

Amor é dar-se ao outro integralmente e de uma forma gratuita para construir algo. Tanto Deus como São Paulo são perfeitos exemplos da entrega ao próximo. São Paulo abdica de uma vida dedicada à perseguição da religião cristã, para no final aperceber-se do seu erro e juntar-se aos que perseguia. Por seu lado, Deus entregou o seu próprio filho para salvar os que amava.
Tal como para S. Paulo toda a sagrada escritura é inspirada por Deus e serve para ensinar, convencer, corrigir, educar segundo a vontade de Deus, e assim como S. Paulo recebeu e transmitiu a palavra de deus, é nosso dever também o fazer.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Domingo IV Quaresma


Elevação da Cruz: Amar a luz mais do que as trevas: «Deus enviou o seu Filho, para que o mundo seja salvo por Ele»

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas,
pois são feitas em Deus.

Jo 3, 14-21


Domingo IV Quaresma

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta
Queridos jovens:
Nesta quarta semana de Quaresma, continuo a abrir o meu coração e a partilhar convosco as minhas preocupações e reflexões.
Vão escutar no Evangelho uma frase sobre a qual gostaria de falar convosco: “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a Vida” (Jo. 3,16). O Evangelho fala-nos da Vida que surge da entrega de alguém que decide fazer a vontade do Pai, ainda que essa entrega (como vemos na vida de Jesus) leve a dar a vida, leve ao sofrimento.
Vocês são uns entusiastas da vida e do amor… aliás para vocês a vida e o amor andam de mãos dadas e de tal maneira que só consideram que têm vida quando experimentam com intensidade o amor. Vocês sentem-se verdadeiramente vivos quando o vosso coração está cheio de afecto e de carinho, quando se sentem em casa, se têm bons amigos, se descobrem o brilho de um olhar fixo em vocês, se a vossa pele sente uma carícia e os vossos lábios o toque de outros lábios, se vivem a intimidade desejada. Mas quando a entrega toca a pele e faz sofrer, quando vos leva a morrer para algo vosso, tentam evitá-la. Vocês têm razão! A dor, o sofrimento em si mesmos não têm sentido e não vamos procurá-los. Mas, por experiência própria, digo-vos que Jesus, com a sua vida, não vem tirar aquilo que mais gostam, aquilo que traz felicidade, gozo, prazer e vida. O que Jesus faz é ensinar-nos a amar de verdade. Sabem que todo o Evangelho é um itinerário de amor. Jesus ensina-nos o que é a ternura, ensina-nos a cuidar dos que amamos, a viver a verdadeira intimidade, que consiste em “despir-se” diante do outro, em revelar o mais profundo da nossa intimidade, dos nossos desejos, gozos e alegrias e também da nossa dor. Ensina-nos que se é muito mais feliz em dar-se por inteiro, em entregar-se “por amor”.
Será que isto é daquelas coisas que só se entende quando se experimenta? Deixo-vos este desafio.


Domingo IV Quaresma

sexta-feira, 20 de março de 2009

A NÃO PERDER... SEXTA -FEIRA

Esta Sexta-Feira, dia 20 de Março, às 21:30h, há uma reunião do ano mais fixe da catequese de Anta, o 9º ano (NÓS!!!) :D
Os vossos catequistas espectaculares pretendem falar um pouquinho sobre a campanha da Quaresma, e já têm algumas actividades muito giras para pôr em prática.
Temos a certeza que se vão divertir, com o nosso amigo JC sempre no meio.

sábado, 14 de março de 2009

Domingo III Quaresma


A purificação do templo: «Destruí este templo e em três dias o levantarei»

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?» Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?» Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

Jo 2, 13-25

Domingo III Quaresma

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta

Queridos jovens:

Estamos na terceira semana da Quaresma e quero partilhar convosco algumas preocupações.
Sei que têm dificuldade em entender o Evangelho deste domingo: Jesus entra no Templo e, ao vê-lo cheio de vendedores, faz um chicote de cordas e expulsa-os dali. Quando imaginam a cena, até custa acreditar que Jesus atira as mesas ao chão, afugenta os animais às chicotadas e enfrenta os negociantes que estão a fazer o que sempre se fez naquele lugar.
Eu mesmo me pergunto: como é que este Jesus tão condescendente e tolerante de repente “parte a loiça toda”? Será que para Ele existem situações intoleráveis? Olhando para Jesus e para vocês, é então que surge a preocupação que quero partilhar. Vocês jovens vivem em ambientes em que a vossa vida está em jogo. Muitas vezes, em determinadas situações, podem encontrar quem queira negociar com a vossa vida, pessoas interessadas apenas em tirar partido e aproveitar-se das vossas possibilidades. Podem “ser lobos em pele de cordeiro” ou ladrões que querem roubar o melhor de vocês.
Penso, por exemplo, nas novas tecnologias. A net ou a rede é um espaço que, quando usado com liberdade responsável, pode ajudar o desenvolvimento e crescimento pessoal e melhorar a comunicação entre as pessoas. No entanto, a net pode ser prejudicial e destrutiva. Vocês sabem que ela pode ser também espaço para a pornografia, o branqueamento de dinheiro e variados tipos de enganos. É contra essas coisas que Jesus reage energicamente. O que Ele quer é expulsar das vossas vidas tudo o que vos enreda e bloqueia, impedindo de serem vocês mesmos. Por tudo isso, meus amigos, convido-vos a fazerem os vossos próprios chicotes. Sugiro-vos o chicote da crítica construtiva e das opções selectivas, que vos ajude a distinguir e a escolher aquilo que verdadeiramente vos dá dignidade, que enche o vosso coração de Vida, que vos leva bom porto, que faz com que possam viver como filhos “na casa do Pai”, para que não tenham de padecer as consequências de quem vive “numa cova de ladrões”.
Paulo, Apostolo de Cristo

Domingo III Quaresma

Abraços Grátis - Freehugs

Mas que ideia foi essa?

A ideia é boa e vai ao encontro do que nós queremos, desinibir e desbloquear conversas, sorrisos, partilhas…
O movimento dos abraços grátis começou na Austrália com Juan Mann e é um fenómeno social reportado por sites como o Youtube e ocorrendo em diversos países do mundo. A ideia é sempre a mesma, promover o resgate de valores humanos que vêm sendo perdidos dia a dia.

Para quem quiser saber mais sobre este movimento pode pesquisar por aqui :



terça-feira, 10 de março de 2009

REFLEXÕES


Jesus, Tu és a vida, 
 Tu és a verdade,
 A justiça!
 Ouve o meu coração,
 Ele pede que me guies,
 Que me escutes,
 Que me ajudes!
 Preciso de Te ouvir,
 Quero tentar compreender,
 Porque é que viveste por nós
 E nós nem por nós mesmos conseguimos viver?
 Escuta a minha prece,
 Escuta a minha questão
 Eu só quero saber
 Onde está o caminho,
 Onde está a salvação?
 São tantos os trilhos,
 Tantas as ruas
 Minadas de vícios 
 De gente que se mata
 E tu continuas a dizer,
 Não desistes,
 Tu pedes…
 “Amai-vos”
 Que devo fazer?
 Por onde devo ir?
 É difícil compreender,
 Mas por vezes eu quero fugir…
 E o Teu Pai diz para te escutarmos,
 Mas, por vezes,
 Não entendo.
 O que tenho de fazer,
 Por onde devo ir.
 Vem Senhor,
 Eu preciso de te ouvir.

 
   Por : Ana Évora


domingo, 8 de março de 2009

Domingo II Quaresma

Através da carta de S. Paulo somos chamados a tomar consciência que a vida dos Santos, dos discípulos e de Jesus, pode ser a nossa vida. Teimamos em “desadequar”, ou em não vermos o lado prático, daquilo que ouvimos e lemos na Bíblia. Temos que inverter caminho! Temos que encontrar actualidade e pistas para a nossa vida diária nos fundamentos que sustentam a nossa fé. S. Paulo chama-nos a estar atentos, a vida de Jesus e dos discípulos é também a nossa vida, não podemos distrair-nos. Tal como abrimos o coração àqueles que amamos, que admiramos, pelos quais nutrimos um carinho profundo e com quem gostamos de estar porque nos cativaram, somos convidados a ver em Jesus um amigo, uma presença constante que nem sempre vemos mas está sempre ali… no nosso dia-a-dia. Precisamos de aprender a olhar.
temos de ter consciência que toda a mensagem que nos chega através dos relatos da vida de Jesus tem aplicação na nossa vida e que “só se vê bem com o coração”, como se escreve no Principezinho. Motivar os jovens à abertura ao outro que tantas vezes tem muitos rostos mas é Jesus à nossa frente..

Domingo II Quaresma

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».

Mc 9, 2-10

“Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear. Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias». Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles. Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos. Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.”

Domingo II Quaresma

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta



Queridos jovens:

É de noite. Estou sentado junto de uma fogueira que me proporciona a luz necessária para poder escrever-vos de novo, nesta segunda semana da Quaresma.
Ao olhar o fogo, penso em vocês e como gostam da noite! A noite para vocês é sinónimo de diversão, música, festa, alegria, amigos... e tudo isso ocupa um lugar central na vossa vida. Muitos de vocês procuram no vosso tempo livre a auto-realização e o afecto que vos motiva e anima. Desejam ter uma experiência interior intensa, transformante e quase de êxtase em cada festa.
Hoje imaginava que a experiência diante de Jesus transfigurado, que Pedro, Tiago e João tiveram, deve ter sido assim: festiva, intensa, de uma alegria desconhecida, uma experiência transformante e quase embriagante. Como diz o salmo: “tu dás ao meu coração mais alegria do que quando abunda o trigo e o vinho” (Sal 4, 8). A experiência afectiva do Senhor, o contemplá-lo como Ele é, e o poder desfrutar intensamente da sua amizade, do seu olhar e da sua palavra é o que nos entusiasma e fascina.Perguntarão donde é que me saiu a ideia que os discípulos estavam tão entusiasmados. Pois bem, eles próprios é que disseram a Jesus: “Que bom é estarmos aqui. Façamos três tendas...” e fiquemos (Cf. Mc 9, 5). Não é isto que vocês sentem nas festas? Mas vejo que há uma diferença entre as vossas festas e a que Jesus proporciona aos seus amigos: a vossa acaba quando acaba a noite; e a de Jesus continua sempre, porque a sua presença é que faz a festa. Ele acompanha os seus amigos no caminho, provocando a transfiguração da vida e dando-lhes continuamente o prazer da sua companhia.


Sº. Paulo

Domingo II Quaresma

Domingo I Quaresma

"Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto. Jesus esteve no deserto quarenta dias e era tentado por Satanás. Vivia com os animais selvagens e os Anjos serviam-n’O. Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a pregar o Evangelho, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho".

Mc 1, 12-15

Tantas vezes quebramos a aliança estabelecida com Deus. É isto que nos diz o Evangelho, mas há sempre uma forma de recompor essa aliança. Hoje em dia já não se fala tanto em aliança, mas, porque não falar em compromisso, em fidelidade ou promessa?…
Cada vez que somos tentados pelo pecado, cada vez que olhamos para o lado e nos desviamos do caminho de Jesus estamos a quebrar o compromisso. “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”, esta é a frase que nos dá a esperança de poder voltar ao caminho. Cada um de nós sabe o que tem feito, de bem e de mal. Cada um de nós tem de se conhecer bem para que haja uma reflexão do caminho que tomamos

Domingo I Quaresma

"Carta de S. Paulo aos jovens de Anta"
Queridos jovens:

Eu, Paulo, apóstolo de Cristo, escrevo a vós jovens da Paróquia de Anta, desde a outra margem. Daqui, onde estou, as minhas cartas são o único meio de me fazer presente entre vós e abrir o meu coração.
Quero acompanhar-vos durante este tempo de Quaresma-Páscoa e à luz do Evangelho de cada semana, desejo dar-vos a conhecer aquilo que me cativou no Senhor Jesus.
Sei que são críticos, que estão cansados de palavras ocas e que não gostam de sermões. Portanto, não vos vou cansar com teorias, simplesmente quero partihar convosco a minha experiência d’ Aquele que mudou o rumo da minha vida.
Ouvir dizer que na vossa linguagem não aparecem palavras como tentação ou pecado, e que estão convencidos de que fazer o que vos apetece é sempre bom, porque dá gozo, prazer e satisfação. Compreendo que não é fácil para vocês entender o Evangelho deste domingo. Jesus é tentado no deserto e, em vez de fazer exclusivamente o que o seu corpo e o seu ego pedem, tenta compreender e fazer a vontade do seu Pai. Porque é que Jesus não fez o que lhe apetecia? Se tinha fome, porque não transformou as pedras em pão?
Proponho-vos um exemplo para reflectirem: quando utilizam um GPS para ir a um lugar que não conhecem, são livres de não seguirem as suas instruções, ninguém se incomoda por isso. Mas, no fim de contas, se o fizerem, quem ficará prejudicado são vocês, pois pode passar o tempo e nem sequer chegarem à meta. Nunca vos ocorreu que Jesus, querendo aproveitar a sua vida, tenha decidido livremente que o seu GPS fosse a Palavra de Deus e as orientações do Pai?
Agora, meus amigos, convido-vos a ler o Evangelho de Marcos e a pensar se realmente vale a pena ter um GPS que nos oriente para alcançar a meta da nossa vida, a verdadeira felicidade que procuramos.
S.Paulo

Domingo I Quaresma


sábado, 7 de março de 2009

Quarta-Feira de Cinzas

S. Paulo, aquele que vai ser o líder, o guia, desta caminhada.

Quarta-Feira de Cinzas


“ O Dia das cinzas”

O período da quaresma tem como objectivo ser um tempo no qual as actividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento, já o motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira.

CAMINHADA QUARESMA_PÁSCOA 2009

Estamos a Viver o Ano Paulino, com certeza que todos já ouvimos falar disso!… Assim, lembrámo-nos que seria interessante que este Apóstolo, tão apaixonado pela causa do Evangelho e tão directo na forma como outrora escreveu às Comunidades que fundou, também escrevesse uma carta para voçes..

Durante a Quaresma, e como aquilo que Paulo fez em primeiro lugar foi conhecer verdadeiramente Cristo e o seu Evangelho, semana após semana, será ele próprio a “pegar” nos temas do Evangelho e a traduzi-los em questões reais da vida dos Jovens.

Durante o Tempo de Páscoa, Paulo, aquele que conheceu e nos deu a conhecer o Cristo do Evangelho, que nos desafia a valorizar a nossa vida, está pronto para O anunciar nas suas viagens apostólicas.. e porque estamos na era das novas tecnologias! As viagens agora também se fazem nas auto-estradas virtuais!...

Assim, para cada semana da Caminhada, podem encontrar aqui um wallpaper para colocar no PC para não te esqueceres que estás em Quaresma_Páscoa !