sábado, 11 de abril de 2009

MENSAGEM DE PÁSCOA

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Uma Santa Páscoa e não se esqueçam do que realmente importa.

Abraços e Beijinhos dos vossos catequistas.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quarema

A hora de JESUS..
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Jesus sentia que era um momento decisivo…

Nessa manhã tinha entrado no Templo, depois de ser recebido como um Profeta e aclamado como líder carismático pelos simples do seu Povo, e desatara à chicotada como sinal de libertação de toda a lógica escravizante do culto que aí se praticava.

Nessa manhã, fora longe demais…
E ele sabia-o. Não tinha sido um acaso essa atitude.

Agora, neste anoitecer de quinta-feira em que se preparava para comer a refeição da Páscoa com os seus discípulos, à mesma hora em que todas as famílias judaicas o faziam, Jesus percebia que era a Hora decisiva e definitiva…Não teria muito mais tempo… Era impossível tê-lo, pois os chefes do seu Povo, os “donos do deus do Templo” fariam tudo o que pudessem para o apanhar o mais depressa possível.

Diante de si, a Fidelidade que pagaria com sofrimento e talvez mesmo com uma morte violenta, ou dar um “passo atrás”, fugir da sina dos Profetas, e voltar à pacatez de Nazaré…

No íntimo de Jesus, o anoitecer desta quinta-feira é a Hora decisiva da luta entre a Fidelidade e a desistência, entre a Confiança e o medo… Mas se o sofrimento lhe parecia assustador e o viria a fazer chorar de rosto por terra umas horas depois, “voltar atrás” era-lhe insuportável!

Jogava-se a escolha definitiva entre a infidelidade insuportável e a Fidelidade que conduziria a um sofrimento, apesar de tudo, menos insuportável! A Confiança e o Amor trocam sempre os trunfos em jogo…

No início da refeição pascal, Jesus fez silêncio com um pão nas mãos, com os discípulos olhando para ele, certamente esperando que ele proclamasse a bênção habitual daquele momento. Mas Jesus, com aquela crua linguagem que era típica da sua cultura, disse outra coisa: “Este pão é o meu Corpo! Tomai todos! Comei todos do meu Corpo entregue por vós!”Depois partiu-o em pedaços e deu-o a todos a comer.

Já no fim da refeição, quando chegava a altura da Taça da Bênção, que era um grande copo de vinho que o chefe da mesa abençoava e distribuía ritualmente a todos os convivas, Jesus surpreendeu novamente os discípulos: “Este é a taça do meu Sangue. Sangue de uma Nova e Eterna Aliança! Sangue derramado por vós e por todos!”Passou a taça de vinho por todos, e todos beberam.

Na linguagem do pão e do vinho, do Corpo e do Sangue, Jesus faz um convite aos seus discípulos a comungarem consigo e a participarem da sua sorte! Comer com ele, alimentar-se dele, significa comungar com ele, solidarizar-se com o seu destino.

Por isso todos estes sinais de comunhão com os quais Jesus revela aos seus discípulos a sua Confiança absoluta de que a sua Vida iria ser glorificada apesar da morte que lhe estava a ser preparada, são sintetizados por ele deste modo:
“Fazei isto em memória de mim!”
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quaresma _2009

Domingo de Ramos


No seu aparente fracasso, o caminho de Jesus manifesta-se na total obediência à vontade do Pai. Se até os discípulos, em vez de O compreenderem, o atraiçoaram, como podemos nós presumir que seremos fiéis, ofuscados como andamos por mil luzes que nos prometem uma felicidade passageira? Ousaremos fixar o olhar em Cristo, pelo menos nestes dias santos? Ousaremos caminhar até ao pé da cruz para que em nós renasça uma fé mais madura? Ou ficaremos mais uma vez pelas boas intenções?

Fonte: A Caminho

Domingo de Ramos

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta
Queridos jovens:
Hoje decidi utilizar parte do meu tempo para disfrutar a natureza e é deste espaço aberto que me disponho a escrever-vos. Neste momento sinto o ar fresco batendo no meu rosto e experimento a sensação de estar a ser invadido por um sopro de vida. Respiro profundamente, quero que este ar entre, que a partir de dentro empurre e tire para fora tudo o que encontre morto dentro de mim. Que entre e me renove interiormente até poder encher de ar os meus pulmões, sem nenhuma dificuldade.
Ao mesmo tempo que faço este exercício, penso em vós. Sabem que hoje é Domingo de Ramos, e que estamos à porta da celebração da Páscoa. No evangelho deste domingo vamos escutar o relato da Paixão escrito por Marcos. Quando relia este texto recordava-me de uma coisa que escrevi há muitos anos: “De facto, a linguagem da Cruz é uma loucura...”. Não me engano, é isto mesmo o que vós pensais, “Isto é uma loucura!, não há quem O entenda!”, e seguramente que perguntais “Jesus não exagerou?, e, ainda mais, “serviu de alguma coisa a Sua morte?”. Têm o direito de fazer estas perguntas e outras deste estilo.
Não vou dedicar esta carta a responder-vos, seria demasiado longa e no final não sei se chegaríamos a entender alguma coisa. Vou só fazer-vos algumas perguntas para que, cada um de vocês, pense e responda pessoalmente: Já pensaste alguma vez que Deus não é como tu O imaginas, que talvez Deus esteja um pouco louco? Já pensaste alguma vez que faz falta estar um pouco louco para que um mundo diferente seja possível? Que loucuras fazes, ou fizeste, para que os teus ideais se tornem realidade? Já viste fazer alguma loucura a alguém? 
Continuo a sentir como o ar bate no meu rosto e como este sopro de Vida entra em mim. Começo a experimentar que o Espírito de Deus me invade e que o mesmo Espírito me fala de que têm de acontecer coisas novas. Fala-me de que um mundo novo e uma terra nova têm que surgir;de que homens com rostos alegres se saudarão e ajudarão ainda que não se conheçam; de que as crianças compartilharão e aprenderão com os mais velhos; de que teremos tempo para nos escutarmos uns aos outros e por isso ninguém estará mais sozinho. Fala-me de que começaremos a acreditar nos outros, não só nos nossos amigos, mas em todos; de que não teremos inveja e nos empenharemos em construir juntos aquilo que seja o melhor para todos, para a sociedade, para a Igreja, sem nos importarmos de quem é a ideia. Fala-me de que nascerão alguns loucos que acreditarão num Deus Vivo.
Paulo, Apóstolo de Cristo

Domingo de Ramos

Quaresma_2009

Se ainda andas por aí perdido, no meio da Quaresma, ou melhor, quase no fim da Quaresma, sem saber bem para onde navegar, este vídeo pode te ajudar a entrar no ambiente e no ritmo deste tempo litúrgico. Ainda vais a tempo!

É que a Páscoa tem mais sentido se a tiveres descoberto plenamente nestes 40 dias de preparação.

Vai, entra! MOLHA-TE


Domingo V Quaresma


O Evangelho desvenda-nos um pouco o coração dos Homens: eles querem ver Jesus, apesar de o desconhecerem. O dever de levar Jesus aos outros não é só do sacerdote ou do religioso: é também de todo o cristão. Este pode contribuir de diversos modos: com a oração ou a ajuda económica mas, sobretudo, através do testemunho de vida.

Passa por aqui a Nova e Eterna Aliança anunciada pelo profeta Jeremias e selada com o sangue que Cristo derramou por nós. Ele é causa de salvação eterna para todos os homens e mulheres, como nos lembra S. Paulo.

Fonte: A Caminho

Domingo V Quaresma

Carta de S. Paulo aos jovens de Anta

Queridos jovens:

Nesta quinta semana de Quaresma, vamos escutar S. João que narra a experiência de um grão de trigo. Talvez hoje possamos aprender algo contemplando o dinamismo da Natureza.
Há algo que admiro especialmente em vocês, jovens do século XXI: a vossa sensibilidade ecológica, o desejo de deixar aos homens e mulheres do futuro um planeta onde se possa respirar ar puro, desfrutar da natureza. São colaboradores de Deus, responsáveis e empenhados em cuidar da Criação. Mas, às vezes, pergunto-me: Como está a ecologia do ser humano?
A palavra ecologia não existia no meu tempo, mas penso que significa cuidar do ecossistema, não destruir nada que possa desequilibrar ou fazer desaparecer espécies, não forçar nem interromper o ritmo da natureza...
“Crescer em humanidade” – ou sermos cada vez mais humanos – também supõe um ritmo próprio que produza dinâmicas de vida, valores que devem ser respeitados, etapas a serem percorridas e que não podem ser aceleradas. Considero importante, queridos jovens, que iniciem novas campanhas ecológicas, que se preocupem com a ecologia das vossas relações pessoais. Ecologia também é perdoar o outro quando falha; é amar aquilo que arrancariam de vocês mesmos e dos outros; é não usar o outro para os meus próprios interesses e não deixar-me usar. Não se esqueçam de tratar da ecologia do vosso espírito: encham os vossos pulmões do ar de Deus que vos permite inspirar e expirar a paz e o amor. Sigam o ritmo do Espírito que de dentro nos faz exclamar “Abba Pai” e que nos faz deixar Deus entrar e expressar o Seu desejo e a Sua vontade.

Paulo, Apóstolo de cristo

domingo, 5 de abril de 2009

Domingo V Quaresma

“Abraços Grátis”

Quaresma 2009-03-21
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Foi o que disse Jesus aos seus discípulos e o que pretendia que nós tomássemos em conta. No entanto, são mais as vezes em que criticamos o outro, em que não conseguimos perdoar o próximo do que as vezes em que praticamos um gesto de carinho para com quem está ao nosso lado.
  

Juan Mann, australiano, criou o movimento “abraços grátis” para transmitir um afecto, um gesto de companheirismo, amizade e até mesmo de amor àqueles que abraçasse nas ruas por onde andaria a distribuí-los. Um abraço, um prazer, uma acção, uma liberdade. Se a todos nós um abraço, um abraço grátis nos fosse concedido, dia após dia, uma nova alegria se iria erguer.

O aconchego de um abraço poderá levar todas as mágoas para longe e, por momentos, por muito que nem saibamos o nome da pessoa que abraçamos, o sorriso é libertado dos nossos lábios e espalha-se pelo próprio olhar. O nosso céu abre-se da escuridão e uma luz brilhante guia-nos na felicidade. Estamos felizes por fazer alguém feliz. Estamos felizes porque o abraço e mais forte que qualquer outra coisa, naquele instante.

Este movimento é já bastante conhecido em todo o mundo e é por isso que o nosso ano de catequese decidiu transmitir, no final desta eucaristia, um pouco da sua alegria através desta distribuição de abraços grátis.

Foi também Cristo que disse que todos éramos irmãos, então, porque não abrir esta cortina de individualismo e agirmos como tal? Desinibindo sorrisos, conversas e toda a alegria que temos para partilhar com o próximo.

Um abraço grátis é também uma demonstração da presença de Jesus no meio de nós!

Grupo do 9º ano